quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Cordel Amaldiçoado

Mãe: Minha filinha querida, vem comer a sopinha que eu fiz para você...
Josefa: Ta manhê, já to indo! *ela joga mais uma pedra em um animal com o estilingue*
Cangaceiro: Minha fía, o que cê tá fazendo?
Josefa: Nada papai... *esconde o estilingue*
Cangaceiro: Ocê ta machucando os animais de novo?! Eu e tua mãe já conversamos com ocê sobre isso, fía.
Josefa: Me desculpe meu querido papai. Eu te amo!
Cangaceiro: Tudo bem, tudo bem...
Josefa: Ai, morre!
-------------------------------------------(casa sai, caverna entra)------------------------------------------------
Animais entram:
Arara: Ai, mas essa menina está me enlouquecendo! Eu perdi a minha asa por causa dela!
Coelho: Eu sinto falta dos nossos amigos... E do meu olho também!!! Essa garota machucou nossos amigos e me cegou!
Coruja: Eu perdi minha pata... Agora uso uma perna de pau! Nós temos que fazer alguma coisa com essa garota!
Coelho: Mas o que...???
Arara: Acho que podemos sequestrar ela! E na hora decidimos o que iremos fazer!
Coruja: Isso, muito bem! Faremos isso hoje mesmo! E agora!
Coelho: Levem suas varinhas.... muahahahhahaha
Animais saem...
---------------------------------(caverna sai, casa entra/ musica punk entra)-------------------------------
Josefa ouvindo música................ (música sai!)
(música de tubarão entra!)
animais entram com uma sacola plástica do Extra
(para a música do Tubarão)
Animais juntos: A morte da garota é apoiada pelo MAIS BARATO, MAIS BARATO, EXTRA!
(música do tubarão volta!)
E os animais pegam a josefa e colocam ela na sacola plástica do extra.
Coelho há há há! Conseguimos!!!
Arara: Mas... O que vamos fazer com ela?!
Coruja: Ainda não sei... Vamos levar ela para a caverna secreta...
Coelho: Isso!
animais saem
Cangaceiro: Mas isso não é possível! Onde está Josefa? Aqueles animais marditos devem ter levado mía fía! Queriiiiiiiiiiiiiiida!!! Venha Cá!
Mãe: Não! Não! Meu amorzinho não! Quem iria querê aquela menina?! Por que a sequestrariam?
Cangaceiro: Ela andava machucando os bicho, lembra?
Mãe: Meu Deus filha! Eu pedi pra ela parar mas ela não me obedece!
Cangaceiro: Eu vou atrás dos bicho, sarvá nossa fía!
Mãe: Tome cuidado!
----------------------------------------(casa sai, caverna entra)---------------------------------------------------
animais entram com o saco com Josefa dentro:
Josefa: Me soltem! Me soltem! O que eu fiz para vocês?!
Coelho: HÁ HÁ! Muito engraçado! Olha bem pra mim e me fala o que você fez, pena que eu não posso olhar você por inteiro, né?
Josefa: Me desculpe por todos os seus ferimentos meus animaisinhos queridos! Desculpa pela sua perna, pela sua asa, e pelo seu olho coelinho...
Coelho: COELINHO?! COELINHO?! PERA AÍ NÉ, É SÓ COELHO OU COELHÃO! COELINHO PEGA MAL!
Josefa: Tá, tá! Me desculpe! Mas me soltem, eu juro que não faço mais nada!
Arara: Como podemos confiar em você?! Chega! Coruja, já capturamos a garota... e agora?!
Coruja: Já sei! Já sei! Vamos...Usar um feitiço nela!
Arara: Isso! Peguem suas varinhas meus amigos! HAHAHAHAHAHAHA
Cangaceiro: NÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO!!!!!! *e entra na frente de Josefa*
Animais juntos: AVADA KEDAVRA!!!
Cangaceiro cai morto na frente de Josefa...
Coruja: Suas idiotas! Era para acertar na menina!!!
Coelho: Minha pontaria não é muito boa sem um olho...
Arara: Nós não erramos! O tal do cangaceiro que entrou para salvar a garota!
(Mpusica de Igreja entra)
A mão do céus vem, e leva o corpo do cangaceiro... Opa, caiu... Pego de novo e soooobe...
(Música de Igreja sai)
Mãe: Oh não! Por favor, que isso seja um sonho!
Coruja: Sangue inocente vem sendo derramado por sua causa garota... Mais corpos se juntarão com nossos amigos e junto de seu pai se você continuar fazendo o que você faz...
Mãe: Seu pai morreu por você Josefa... Você está aqui porque precisou, foi forçada a estar aqui e presenciar tudo isso... Está feliz agora?!
Josefa: Na verdade... Estou sim, não aguentava mais aquele velho me enchendo o saco! "coma legumes", "ajude a sua mãe", "não jogue pedra nos animais", "tire o lixo" blá blá blá!
Mãe: Não fale assim minha filha! Parece que você não via nada que fazia... Deixou esses pobres animais feridos... Olha esse coelinho que fofinho, perdeu o olho por sua causa!
Coelho: MINHA NOSSA! ALÉM DE COELINHO, EU SOU FOFINHO AGORA TAMBÉM?!!
Arara: Acalme-se coelho...
Josefa: É só agora eu realmente vi o que estou causando...
Mãe: E...
Josefa: E eu me desculpo por tudo...
Mãe: E...
Josefa: E nunca mais vou machucar um animal. Está bom assim mamãe?
Mãe: Está sim Josefa! Agora vamos para a nossa casa, tenho muito que lhe encinar...
Mãe e Josefa saem...
Coruja: Ufa! Finalmente essa menina aprendeu a lição!
Arara: Verdade... Mas será que elea vai fazer tudo o que disse?
Coelho: Eu não confio muito nessa garota não....
Coruja: Basta esperar pra ver...
Arara: E acreditar....
Coelho: E rezar muito!
animais saem

Ciro Fernandes- Mariana Bolini 7D n°24

Ciro fernandes
Ciro fernandes, nasceu em Uiraúna, Paraíba, em 31 de janeiro de 1942.
Começou a desenhar ainda criança, pintando nas paredes da casa de seus avós.
Aos 17 anos, foi para o rio de janeiro e desde entao, fez varias pinturas, desenhos e xilogravuras inclusive capas de livros para Orígines Lessa.
Ciro aprendeu com o mestre José Altino, de João pessoa os segredos da xilogravura, que no nordeste é feita em casca de cajá e de imburana (pequena árvore da caatinga preferida pelos artistas por causa de sua constituição mole.
Ciro, então, largou tudo e voltou a trabalhar como artesão e artista onde expressa sua generosidade e sua filosofia de vida mansa na base de "viver, e deixar os outros veverem".






http://www.ablc.com.br/gravuras/gravuras.htm
http://7a5grupodeestudos2011.blogspot.com/2011/09/ciro-fernandes-matheus-7a-no-22.html2.html
na imagem, Ciro Fernandes